As vindimas de tintos começaram tarde este ano.
Decorreram de 28 de Setembro a 10 de Outubro.
Este ano, devido a primavera fria e chuvosa e ao verão super quente e seco, as maturações atrasaram varias semanas.
No meio destes azares todos, a nossa sorte foi de o mês de Setembro ser por uma vez sem chuvas, o que nos permitiu esperar que as uvas atingissem o ponto de maturação que procuravamos.
Foi preciso nervos de aço para aguentar estes meses todos. A vida de vigneron é assim mesmo. Ainda mais quando se opta por métodos naturais.
Assim, conseguimos obter destas terras de granito a maior produção desde que este projecto se iniciou.
Não porque as vinhas dessem mais, pelo contrario houve quebra de produção, mas sim porque aumentamos mais uma vez o numero de vinhas que controlamos.
Cada vinha foi vinificada separadamente.
Da muito mais trabalho do que por tudo na fossa comum.
Mas funcionando assim vou ano apos ano conseguindo perceber a identidade de cada vinha.
No fim fica a ideia de que estamos a conseguir algo de muito bonito nas suas mais variadas dimensões.
Se por um lado os resultados a nivel de vinho nos têm entusiasmado a nos e a quem prova os vinhos.
Por outro lado ficamos tambem com um sentimento de realização quando vemos as pessoas da terra satisfeitas por lhe darmos a mão nesta luta para a preservação das vinhas antigas do Dão do sopé da Serra da Estrela.
Parabéns pela determinação e empenho na preservação da vinha e métodos tradicionais da região! É preciso coragem e muito sacrifício mas tudo compensa quando se gosta verdadeiramente.
ResponderEliminarMuito obrigado pelas suas palavras.
ResponderEliminarAntónio é continuar com muita coragem porque os vinhos falam por si sobre a qualidade do projeto!
ResponderEliminarRui Figueiredo
Obrigado Rui!
EliminarVou estar no EVS no stand da Niepoort, espero te ver por la.
Abraço