quarta-feira, 23 de julho de 2014

Ensaio de contra-rotulo

Estou a preparar o texto para o contra-rotulo do 2012
Que acham?




Historical portuguese terroir of Dão Serra da Estrela

Castas autóctones esquecidas – Vinhas velhas misturadas
Vida estimulada por um trabalho dos solos sem herbicida
Leveduras indígenas, vinificação sem adição de quimicos

Vieilles vignes complantées - Cépages autochtones oubliés
Vie stimulée par un travail des sols sans herbicides
Levures indigènes, vinification sans intrants

Native forgotten varieties – Old vines – Field blend
Life stimulated by soils worked without herbicides
Indigenous yeast, vinification without chemicals



terça-feira, 22 de julho de 2014

Ja ha pintor!

Chega-me a informação do Dão Serrano de que ja ha pintor.

Isto em quase todas as vinhas de que cuido.

Sem surpresas a vinha centenaria apresenta-se como a mais adiantada e a vinha da Serra a mais atrasada, neste momento a unica ainda sem pintor.

sábado, 12 de julho de 2014

Prova em Paris

No ultimo sabado fui convidado para participar numa prova em Paris, dedicada aos vinhos portugueses.

Foi interessante ver tanta gente interessada em descobrir o mundo dos vinhos portugueses, cerda de 50 pessoas inscreveram-se e vieram as duas sessões previstas nessa tarde. Gente jovem, entre os 25 e os 40 anos, gente cosmopolita e curiosa.

3 vinhos foram apresentados ao publico presente, um branco da região dos Vinhos Verdes, um tinto de Palmela e finalmente o meu Dão 2011.


Como co-animador da prova, foi bom poder obter feed-back ao vivo sobre o meu 2011 e tambem poder contribuir a divulgação do Dão e mais largamente do vinho de Portugal.

Tentei passar a ideia ao publico presente, que Portugal era semelhante a França em varios aspectos.

Fazem ambos parte da velha Europa, a vinha esta la desde o tempo dos romanos, e como tal o vinho faz parte da cultura. Estas raizes longiquas explicam tambem a diversidade de castas autoctones que encontramos em Portugal.

Outra semelhança que tentei fazer passar é o da diversidade de regiões e estilos. Falar de vinho português não é falar de um modelo unico, de um standard, de uma norma, mas sim de diversidade. Provamos 3 regiões, vinhos verdes com a sua acidez e influência atlântica, Palmela com o seu lado arenoso e sulista, caloroso e finalmente o Dão, com a sua frescura e elegância, num estilo nordico em pais mediteranico.
A prova destas diferenças permitiu ao publico perceber que atras do termo de Portugal, existe um mundo de diversidade por explorar.


No final fiquei muito contente por ter contribuido a causa do vinho de Portugal e satisfeito pelo reconhecimento do meu 2011.

No final vieram-me alguns flashes do filme "La cage dorée" quando os poucos luso-descendentes (como eu) me vieram falar.

Foi nesse momento que um deles me deu o maior elogio que me poderiam ter dado. O rapaz em questão, com raizes em Leiria, dizia-me que o pai dele era "caviste" (dono de uma garrafeira) antigamente, e que naquela altura o pai bebia muito Dão. O rapaz recordava-se que não gostava desses vinhos, mas que nesta prova o meu 2011 o reconciliou-o com o Dão. Este comentario encheu-me as medidas! Dever cumprido!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Good news from Finland

Sabe bem ver o trabalho reconhecido, sentir que os sacrificios valeram a pena.
Ainda mais quando com isso contribuimos para a divulgação da terra onde temos as nossas raizes.

Foi este sentimento com que fiquei ao ler este artigo vindo da Finlândia, escrito pelo wine writer Ilkka Sirrén.

Boa leitura!

Versão EN :
http://www.blend-allaboutwine.com/index.php/en/wine-magazine/326-antonio-madeira-the-rising-star-of-dao-serrano

Versão PT:
http://www.blend-allaboutwine.com/index.php/pt/magazine-menu-pt/326-antonio-madeira-the-rising-star-of-dao-serrano-pt