Aproveitei-as tambem para tratar dos vinhos de 2010 e 2011.
A prova mostrou vinhos de 2010 muito diferentes uns dos outros e um 2011 que me deixou muito orgulhoso, pois notei que o trabalho arduo e preciso que realizei na vinha esta a dar resultados.
Um vinho cheio de caracter.
Nos 2010, encontrei os vinhos como disse bastante diferentes.
O Tinta Pinheira em grande forma, muito intenso aromaticamente, com frutos vermelhos frescos, pederneira e alguns aromas da barrica a combinar.
O Jaen, surpreendeu-nos, ja que se apresentou reduzido e por isso tive que o deixar umas horas ao ar livre quando o passei a limpo.
Nos 3 vinhos de vinhas velhas com castas misturadas (com a Baga como casta dominante), os aromas estavam mais contidos, principalmente o Grila, com aromas bastante fumados, cha, mata.
Continuam a ser vinhos elegantes, marcados por uma acidez vibrante.
Depois de provar cada barrica, a etapa seguinte foi a das analises.
Analises ao sulfuroso livre nos 2010 e analise ao acido malico no 2011.
Para tal mais uma vez recorri ao laborotario da adega da Pellada.
Amostras dos vinhos de 2010 e de 2011 |
Medi o sulfuroso livre que resta da altura da vindima (7 mg/l).
Decidiu-se não deitar mais por enquanto.
De momento é continuar a atestar bem as barricas.
Depois, quando la voltar em Maio ja os passo a limpo e ja corrijo o sulfuroso.
Nos 2010, fiz a correcção do sulfuroso para esta ultima fase na barrica, pois o sulfuroso livre ja andava a volta dos 10 mg/L (vs objectivo 25).
Passei-os todos a limpo, com a ajuda do meu sogro.
Mais uma vez um trabalho duro, a força dos braços e da gravidade, sem bombas.
Tirei umas fotos para contar isso mais em pormenor num proximo post.
Para terminar deixo uma foto do Carriço, figura mitica que os que ja passaram pela Pellada bem conhecem!
Carriço, o burro mais esperto que conheço :) |
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