Uma pequena cuba, 500 litros, para primeiro ensaio, para ver o que resulta da experiência.
A vontade de experimentar ja vinha de ha algum tempo, mas ainda não tinha conseguido reunir as condições. Este ano quase tambem não conseguia, mas finalmente la tive a oportunidade.
A ideia era fazer um rosé diferente, um rosé com caracter, que fosse mais longe do que o obvio.
Um vinho que em vez de ser doce e comercial, fosse mais na onda dos meus brancos, tenso, mineral, com sentido de terroir.
Tarde demais? Não sei, veremos. Gostaria de ter vindimado umas duas semanas mais cedo, mas por diversas razões não foi possivel. Veremos portanto.
E com o Luis a orientar os trabalhos, encontrou aqui optimo "professor".
Fizemos uma prensagem directa, para não carregar muito a cor, que mesmo assim ja esta bem presente.
Pessoalmente gostava de ter feito um pouco de maceração. Mas actualmente, isso não é muito bem visto pelo "mercado", que procura rosés com pouca cor. Neste ponto portanto optamos por conceder.
Mas nos pontos mais importantes para nos não concedemos.
Portanto, continuamos a não inocular leveduras compradas no comercio. Fizemos um rosé como fazemos os outros vinhos, com as leveduras indigenas, aquelas que vêm com as uvas, aquelas que vêm das vinhas e que portanto vão expressar os gostos e sabores da terra donde o vinho vem.
Em relação a enzimas e produtos diversos enologicos, foi como de costume, não utilizamos nada (a não ser um pouco de sulfuroso).
Como podem entender, procuramos portanto fazer um rosé puro.
A ideia é conseguir um vinho seco, saboroso, granitico, fresco e salivante.
O futuro proximo vira confirmar se conseguimos ou não.
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