terça-feira, 30 de julho de 2013

Quinta das Bageiras - colheita 2009

Não tenho por habito utilizar este blog para dar a minha opinião sobre os vinhos que vou bebendo.
Nunca foi esse o proposito deste blog.
Mas desta vez apetece-me fazer uma exepção.
E porquê?


Porque se trata de um vinho que me levou a viajar no tempo.
Os vinhos do Mario Sergio Alves Nuno têm este saudavel efeito!
A primeira snifadela leva-nos logo para alturas do nossos avos, aromas que ficaram escondidos na memoria, testemunhos de outrora.



Ha ali algo de diferente que não encontramos nos vinhos da actualidade. Muito disso se deve ao metodos de vinificação utilizados, metodos ditos "classicos". Um deles e que sobressai nitidamente neste vinho é o facto de a fermentação alcoolica se desenrolar sem desengace prévio. E acreditem isso soube-me mesmo bem neste vinho!

Essa tecnica requer sabedoria e o Mario Sergio é mestre nestas coisas!
Um belo exemplo a seguir!

Resta-me agradecer-lhe pela emoção que os seus vinhos me procuram!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A versão feminina

Uma versão digamos um pouco mais feminina do rotulo!


Talvez o utilize para a vinha centenaria, caso decida vinificar as uvas da mesma, todas juntas, a moda antiga... Ou seja brancas e tintas misturadas!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

domingo, 14 de julho de 2013

Os bravos

Nestes meses de maio, junho e julho, os bravos teimam em aparecer pela vinha.
Distinguem-se facilmente das videiras "normais", pela folha e pelos lançamentos. São mesmo muito diferentes.


Os bravos são lançamentos de porta-enxerto que nascem aqui e acola e que vêm consumir energia e recursos para nada. Um desperdicio!
Por isso todos os anos os corto. Mas mesmo assim eles teimam a voltar semanas mais tarde ou no ano seguinte. So mesmo arrancados a enxada é que desaparecem de vez.


Em sintese, os bravos são uns chatos!

sábado, 6 de julho de 2013

As vinhas neste inicio de Julho

Ficam aqui algumas fotos a ilustrarem o estado em que se encontram neste inicio de Julho as diversas vinhas de que trato.


Na nova vinha de que trato, tal como nas outras, a floração correu bem.


Os bagos caminham para o tamanho de bago de ervilha.


Tambem na vinha centenaria, a vegetação ja esta bem desenvolvida.


Jaen, a Baga, o Bical e Cia estão ja bem adiantados, com as videiras a responderem muito bem aos bons tratos de que têm sido alvos este ano.


Ninguem diria na altura da poda, quando a começamos a tratar, que nesta altura estaria tão boa. Pois na altura encontramos uma vinha cansada, esfomeada, com muitas varas finissimas...
A poda severa, o cavalo e o estrume tiveram felizmente o efeito procurado.


Na encosta da vinha centenaria, nesta altura as 9 da manhã, o sol ja bate forte!


Na vinha salva encontramos cachos ja bem desenvolvidos, no estado de bago de erviha...


... mas tambem cachos ainda em floração!


Esta heterogeneidade resulta do efeito da geada tardia que esta vinha sofreu no fim de Abril.
Pois os cachos em floração encontram-se nas varas que nasceram depois de ter removido os talos queimados.


Veremos se sera possivel fazer duas vindimas, para conseguir estes cachos mais tardios.



Para terminar o post de hoje, fica ua curiosidade.
Se repararem bem na foto seguinte, vemos bagos com uma forma oval, tipo carroço de azeitona ou balão de raguebi. 
Este forma de bago acaba por arredondar mais tarde, depois do pintor, mas nesta altura nota-se bem.


Encontro la varias cêpas com estes cachos, mas até agora por muito que procure, ninguem foi até agora capaz de me dizer de que casta se trata...

Deve ser daquelas antigas ja completamente esquecidas.